segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Equipes jogam pela 3ª rodada da Taça Paraíso neste final de semana


Marques é a atual campeã da Série A da Taça Paraíso - Foto: Mariano Bícego

Trinta times participam da edição deste ano do maior campeonato amador da região

Começou neste mês a 24ª edição da Taça Paraíso, um dos maiores e mais organizados campeonatos de futebol amador da região. A disputa pelo título da competição, que chega a sua 3ª rodada neste final de semana, mexe com a emoção das apaixonadas torcidas, que costumam lotar os estádios paraisenses nos domingos de jogos.
Nesta edição, cerca 660 atletas (divididos em 30 equipes e duas divisões), lutam até o mês de dezembro para saber quem será o detentor do título mais importante do futebol paraisense.
Os 16 times da primeira divisão foram divididos em duas chaves de oito equipes, que jogam uma única vez entre si dentro do seu grupo. As quatro melhores de cada lado se classificam para as quartas de final e as duas piores amargam a queda para a segunda divisão. A série B, com 14 times, acontece no mesmo formato. Os quatro melhores do torneio garantem o acesso para a série A do ano seguinte.
Até agora, 16 partidas foram realizadas nos estádios Comendador João Alves, Étore Cantieri (P.E.C.B.), 1º de Maio e Campão pelas séries A e B da taça. A média de gols marcados nesses jogos foi alta: 3,81. Destaques para os jogos Olhos D`água 5 X 0 Itamarati (2ª divisão) e Praça de Esportes 7 X 3 Novo Horizonte (1ª divisão). Atual campeã da Taça Paraíso, a equipe do Marques FC derrotou Termópolis por 2 a 1 e começou a busca pelo bicampeonato com o pé direito.
AFAP
Em 2013, a organização do torneio de futebol é realizada pela AFAP (Associação de Futebol Amador Paraisense), que venceu certame licitatório realizado pela prefeitura. A associação é responsável pela realização das taças Paraíso de futebol, futsal e veteranos 40, além da Supercopa, pelo período de 12 meses. A Secretaria de Esporte cede os estádios e quadras da cidade e repassa a verba para custos com materiais, arbitragem e outros.
Presidente da associação desde abril, Ricardo Amador dos Santos fala sobre a importância do torneio. “É um desafio muito grande, pois é um campeonato muito esperado e querido por todos. Mas é muito bom organizar a taça e ver as pessoas irem aos campos para torcer. Ficamos felizes”, comenta.  Para garantir o sucesso das edições anteriores, Santos afirma que uma comissão da AFAP julgará com seriedade e firmeza qualquer deslize disciplinar de jogadores e dirigentes.
História
Alguns dados e curiosidades marcam a história de mais de duas décadas de disputa do torneio amador. Goleadores, grandes times, maiores campeões. Mesmo com o passar dos anos, tudo isso continua muito bem guardado na memória dos admiradores da Taça. Veja algumas delas:

Com cinco conquistas, o Nacional é o maior campeão da Taça Paraíso. Além dos troféus de campeão, o time é considerado o mais disciplinado de todos os tempos.

Almir, campeão em 1987 com o Unidos da Pracinha, é o maior artilheiro em uma única edição do torneio. Naquele ano, o atacante anotou incríveis 22 gols. Ao seu lado jogaram Dica, Diná, Camilo, Castor, Chiquinho e Batata, alguns dos melhores atletas que desfilaram pelos gramados de Paraíso, segundo especialistas do futebol local. Batata, por exemplo, é apontado como o maior jogador da história da competição. Ele também foi técnico, dirigente e presidente da Associação Atlética Paraisense.

Nos primeiros anos da década de 1990, a Praça de Esportes Castelo Branco conquistara o primeiro de seus dois títulos com boas doses de dramaticidade. Logo no início da grande final, o goleiro Elson falhou e cedeu o gol inaugural ao time do Itaguaba, que precisava apenas de um empate para levantar o troféu. Com a necessidade de reverter o placar, a PECB foi ao ataque e virou a partida para 2 a 1. A poucos minutos do fim, o árbitro marcou um pênalti para o Itaguaba. A conversão do tiro livre acabaria com as esperanças da Praça, mas Elson, vaiado pela torcida durante todo jogo, saltou em direção à bola e a defendeu. Era a redenção do goleiro.

Outro fato marcante na história do certame é a série de invencibilidade do Mocoquinha, tetracampeão da Taça Paraíso. Mesmo sem conquistar o título há duas temporadas, a equipe não perdeu para ninguém de 2009 a 2012. Em 2010, chegou ao vice-campeonato após ser derrotado pelo time dos Marques na disputa de pênaltis. No ano seguinte, caiu diante do Santa Cruz nas semifinais, mais uma vez nas penalidades máximas.

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